Gira a consciência
Entre os quatro ciclos
Roda de mão em mão
Eu observo esse pacto munido
De iluminação
E o tempo logo todo já mudou
E o medo dos latidos já passou
Não vejo mais escuto
O som que despedaça a flor
É desumano o que acontece lá fora
Mas não aqui, aonde o tempo demora
Em que lugar posso encontrar tanto sorriso
Fui ao inferno e descobri que o paraíso
Não é bem assim
E que o inferno não é tão assado
E o pecado do que vejo aqui
É liberdade com nome trocado
O som do que não vejo claramente
Estamos sob a luz de poucas velas
Aqui nós nos sentimos mais seguros
Porque no escuro pouca gente enxerga
Só quem tem luz e entende eras.
Bob
"E o pecado do que vejo aqui
ResponderExcluirÉ liberdade com nome trocado"
Pois é, os covardes costumam dar muitos nomes desmerecidos à liberdade. É uma lástima para os que se aventuram; são condenados por uma sociedade hipócrita. E uma vergonha pra quem não cai de cara pra vida por motivos vários, e se acha no direito e julgar quem vive intensamente.
Foi isso que entendi, ou melhor, senti desse verso...
Enquanto ao poema inteiro, está simplesmente PERFEITO! Você anda escrevendo cada vez melhor, incrível!
(De* julgar)
ResponderExcluirVocÊ entendeu perfeitamente, que bom que acha que estou melhorando, acho que talvez esteja me sentindo melhor, me traduzindo melhor..
ResponderExcluirObrigado mesmo moça..
Humanos. Os que julgam e acham que enxergam perfeitamente, e não percebem que estão cegos para enxergar claramente sua própria vida, suas ações... Estão presos num mundo que desconheço. Expressar-se é sentir-se liberto, não importa qual seja o modo. Humanidade + Humanidade = Julgar. Infelizmente.
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