Discos voadores, carros e motores
todos pairando no ar
vozes que escutamos
coisas que amamos
partem pra nunca voltar
datas que seguem
sol, acaso, neve
Londres, Belém do Pará
nada me dizem que eu já não tenha lido
nada que eu queira ouvir
os discos são tédio
os livros são ébrios
o ritmo deles é lento pra mim
fico em descompasso
ser indefinido
já estamos no inÃcio do fim...
Bob
Amo esse poema, amo mesmoooo!
ResponderExcluir"coisas que amamos
partem pra nunca voltar
datas que seguem
sol, acaso, neve
Londres, Belém do Pará" lindo!
esse é um dos que mais gosto mesmo, acho que ele traduz muita coisa pra mim, mas tem gente que só consegue ver palavras aleatórias ai, e imagens sem sentido, obrigado por ler ray..
ResponderExcluirTalvez essas pessoas não leram, "passaram os olhos por cima"...
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