terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ébrio

Discos voadores, carros e motores      
todos pairando no ar
vozes que escutamos
coisas que amamos               
partem pra nunca voltar
datas que seguem
sol, acaso, neve
Londres, Belém do Pará
nada me dizem que eu já não tenha lido
nada que eu queira ouvir
os discos são tédio
os livros são ébrios
o ritmo deles é lento pra mim
fico em descompasso
ser indefinido
já estamos no início do fim...




Bob

3 comentários:

  1. Amo esse poema, amo mesmoooo!
    "coisas que amamos
    partem pra nunca voltar
    datas que seguem
    sol, acaso, neve
    Londres, Belém do Pará" lindo!

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  2. esse é um dos que mais gosto mesmo, acho que ele traduz muita coisa pra mim, mas tem gente que só consegue ver palavras aleatórias ai, e imagens sem sentido, obrigado por ler ray..

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  3. Talvez essas pessoas não leram, "passaram os olhos por cima"...

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