quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fluir...




Beijo lento e sai
não me diz nada
resta um de dois aqui
dessa historia mal contada
serei a carta que restou
de seu baralho sujo
o papa que anarquizou
um absurdo
placas na contramão e eu vou rápido
a minha mão que foi primeiro
pra depois sentir o cheiro, o gosto e o fim
areia de mato ou de praia
ou no chão da sua sala
luas raras
luzes caras
noites claras
noite nua nos teus braços adormeço
me lembrar daquele reggae do começo
das besteiras que falei, te fazer rir
pra não se importar demais com essa gente inútil
por que o sorriso é o presente de quem deixa fluir...


Bob

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